"Devo
ter todos os defeitos possíveis, mas faço questão de exercer minhas
virtudes" (Tarso de Castro)
Tarso de Castro nasceu no ano de
1941, na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Ainda jovem, veio morar no
Rio de Janeiro, onde viveu por um bom tempo. Tornou-se um dos mais importantes
jornalistas brasileiros durante as décadas de 1960, 1970 e 1980. Polêmico,
brigão e de temperamento difícil, foi um dos criadores de O Pasquim em 1969, e
passou ainda por diversos jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Viveu uma
vida intensa, lutando pela liberdade e pelo jornalismo engajado na época da
ditadura militar no Brasil (1964-1985), ao mesmo tempo em que se entregava à
vida boêmia e a diversos casos amorosos que tiveram grande repercussão. Tarso
de Castro morreu aos 49 anos, em 20 de maio de 1991, vítima de cirrose hepática
que se desenvolveu devido aos problema com bebidas alcoólicas.
No ano de 2005, outro jornalista, chamado Tom
Cardoso, rendeu a Tarso de Castro uma grande homenagem ao lançar o livro “75 kg
de Músculos e Fúria: Tarso de Castro – a vida de um dos mais polêmicos
jornalistas brasileiros”
(editora Planeta). Em seu blog, o jornalista Ricardo Kotscho comentou sobre a
vida de Tarso de Castro, seu trabalho e contribuição para o jornalismo
brasileiro: “Naquela época
não bastava saber escrever e ser bem informado para ser jornalista. Era preciso
também ter coragem, colocar em risco a própria vida para contar o que estava
acontecendo...”.
O CIEP 224, que neste ano de 2013 comemora vinte anos de fundação, foi batizado com o nome de Tarso de Castro em mais uma homenagem ao famoso jornalista brasileiro.
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